domingo, 10 de julho de 2011

Eu amo, e pronto.

Ninguém sabe dizer ao certo o que é o amor. Cada um tem um jeito de amar. Tenho amado tanto uma pessoa que me sinto até sufocada, não sei dizer se essa pessoa me ama (do jeito dela), só sei que amo, e pronto. Me dá uma vontade louca de ligar, de ouvir a voz, preciso saber como foi o dia, a noite, se dormiu bem, se sonhou comigo, e se sonhou como foi, saber os detalhes; Preciso saber se pensou em mim, e se está sentindo a minha falta. Se quer me ver também. E fico pensando quando nos vermos, como será? Será que vai me abraçar? E depois que me abraçar vai me beijar? Ou vai beijar, antes de abraçar? Tanto faz. Se vai dizer que sentiu minha falta, e que me ama, não vive sem mim. Se vai me dar flores, chocolates, sorrisos, enfim. Me liga. Nem que seja pra dizer que ligou só pra ouvir minha voz. Mas não briga. Briga não. Me da carinho. Carinho com palavras. Finge, só por um momento que tem paciência comigo, que não fica chateado porque eu atrapalhei você, quando estava no trabalho, te ligando pra falar besteira. Essas besteiras que agente fala quando está apaixonado, quando não vive sem aquela pessoa. Não briga. Briga não. Me da carinho. Finge, só por um momento que não ficou chateado porque eu liguei. Liguei toda hora, eu sei. É sem querer, desculpa. Posso te dizer? Eu choro, sabia? Todos os dias. Pensando o porquê de te amar tanto, amar mais você que a mim. Não briga. Briga não. Eu te amo, de verdade, com todas as minhas forças. Eu tento (eu juro) não sentir ciúmes. Tento não pegar no seu celular pra procurar ligações, nomes na agenda, mensagens, pedindo a Deus que não tenha nada. Tento acreditar quando você diz que não ligou porque pegou no sono, ou porque esqueceu, ou porque não deu. Tento entender que talvez você não precise de mim, como preciso de você. Ou é apenas o seu jeito. Seu jeito de amar, bem diferente do meu... Quer saber? Saber mesmo? Eu te amo, amo mesmo. Mas não briga, por favor. É amor.

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