quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Já foi!

Hoje venho aqui, sem saber o que dizer, ou talvez eu saiba, mas não como escrever. O que eu estou passando, está difícil de aguentar. Não consigo por pra fora, da até falta de ar. Meu Deus me ajude, por favor. Não sei se é a dor do amor, ou o amor à dor. Porque quando se passa pelo que eu estou passando e persiste, é porque gosta de sofrer. Será que eu gosto? Não... Mas porque ainda estou aqui? Acho que o amor está acabando, a paixão ainda queima. Amar-te, como eu amei, não. Porque está acontecendo isso? Logo com a gente. Com você eu via o meu futuro, com filhinhos, nós velhinhos. Cadeira de balanço, varanda e chazinho. O tempo está esfriando, congelando. Ou talvez seja o momento. O momento de cada um ir pro seu lado, seguir em frente. Não se ver, querer, beijar, deitar e amar. Acabou, sabe? Vai lá... Aliais, eu vou, eu que estou em território alheio. Pode deixar, eu vou. Já arrumei as malas, só falta arrumar coragem. Enfim, obrigada por tudo. Adeus.

"Eu sempre quis fazer você feliz
Às vezes me deixava pra outra hora
Eu sempre quis falar o que eu sentia
Mas dessa vez foi o silêncio
Que falou por mim
(...)
Quer saber? Já Foi, vou cuidar de mim.
Quer saber? Eu quero alguém pra dividir.
Gostar de quem gosta de mim.
Eu sempre acreditei muito em nós dois
Primeiro em você, depois em mim... Éramos nós
Eu sempre quis fazer a minha parte
Mas você não faz mais parte
Da metade de nós dois
E quanto vale o tempo todo que vivemos
Correndo atrás dos sonhos
Pra viver só de amor
E quanto a gente paga pelos sonhos que deixou?"

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